Venho por meio deste defender mais uma vez meu ponto de vista de que não há meio termo nas questões relacionadas ao coração. Como se ama alguém pela metade? Como se apaixona pela metade? Você não pode ser a Suíça em plena Guerra Mundial entre sua razão e coração. Não dá.
Podem me acusar de muita coisa. De ser insuportável, uma estudante de letras mesquinha e ignorante, hostil, antissocial e muitos outros adjetivos não tão gentis; mas não podem me culpar por não saber ser justa com meus sentimentos. Eu sempre digo como as coisas funcionam para mim, nunca minto, tampouco omito. Aviso o que estou disposta a oferecer desde o começo, a responsabilidade por acreditar que isso vai melhorar com o tempo não minha. Mas, veja bem, é meu desejo mais profundo que tivessem essa consideração por mim também.
O que me aflige é ter que ficar me questionando qual é o problema comigo quando, bem sabemos, não parte de mim. Não sou exatamente a pessoa mais confiante do mundo, mas mesmo minha insegurança me permite ver que não estou imaginando coisas. Não há como imaginar. Elas acontecem. De verdade. Mas as pessoas recuam quando deveríamos estar nos aproximando.
Então, repito, qual o problema?
Sentimentos não são algo para se brincar. O futuro também não. É demais pedir franqueza? Posso não ter conseguido reservar o meu espaço no coração de alguém, mas preciso saber se estarão dispostos a abri-lo pra mim, antes de arriscar minha sanidade e sentimentos por algo que nunca subirá o degrau do platônico.
Portanto, parem de brincar comigo.
Grata.
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